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Envelhecer bem e com saúde: o papel da psicoterapia no bem-estar de pessoas idosas

12/08/2025

Saúde Mental

 Envelhecer bem e com saúde: o papel da psicoterapia no bem-estar de pessoas idosas
A psicoterapia pode ser um espaço imporante no envelhecimento. No artigo de hoje, iremos aprofundar sobre esse tema. Psicóloga Rafaela

Envelhecer bem e com saúde: o papel da psicoterapia no bem-estar de pessoas idosas

Envelhecer é uma etapa natural da vida e não uma doença. É um período repleto de histórias, afetos e aprendizados, mas que também pode trazer mudanças no corpo, na rotina e nos vínculos. Essa fase pode ser vivida com liberdade e novas oportunidades, mas também com desafios emocionais, como lutos, aposentadoria, solidão, doenças crônicas ou adaptações na vida familiar.

A qualidade de vida das pessoas idosas não se resume à saúde física: envolve também satisfação com a vida, sentido existencial, relações sociais e bem-estar emocional. Nesse sentido, a psicoterapia pode se tornar uma ferramenta valiosa, pois oferece um espaço seguro para falar sobre os sentimentos, repensar papéis, elaborar perdas e construir novas formas de enfrentar as mudanças com dignidade e propósito.

Além disso, a psicoterapia pode contribuir para o fortalecimento da autonomia e para a ampliação dos recursos emocionais, ajudando a lidar com ansiedade, depressão, dificuldades de sono e questões relacionadas à autoestima. Ainda podemos dizer que a psicoterapia pode ser um espaço de prevenção e promoção de saúde, incentivando a participação social e a manutenção da mente ativa.

Mais do que tratar sintomas, a psicoterapia pode ajudar a ressignificar experiências e a redescobrir prazeres. Isso permite que a pessoa idosa continue a exercer um papel ativo na própria vida e na comunidade, reforçando que o envelhecimento pode ser uma fase de potências.
Cuidar da saúde mental é cuidar da vida como um todo. E nunca é tarde para começar.

Referências:

NOGUEIRA, Juliana da Silva. Representações sociais da psicoterapia e qualidade de vida: um estudo comparativo. 2017. 146 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20251. Acesso em: 11 ago. 2025.
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